O 11º post desta rubrica, e apenas o 2º artista português a ser mencionado (é verdade, estive a ver e o outro foi o Quim Barreiros, logo no 1º... a sério...).
Desta vez trago-vos o Mestre Jorge Palma, o poeta marginal, homem que manuseia tão bem as palavras como as garrafas. Aparte algumas infelicidades, que não mancham uma carreira sólida de mais de 30 anos ("encosta-te a mim"????? mesmo????? e que tal "anda cá, ó babe"? Não soa muito poético...), trata-se duma personagem incontornável da música portuguesa, cujo justíssimo reconhecimento só peca por tardio. Quer dizer, talvez se deva em parte ao facto de ter passado a década de 90 ininterruptamente embriagado (nem um único album de originais nesses 10 anos), mas ainda assim...
Um senhor que merece ser ouvido enquanto é tempo, porque é mesmo o maior, e porque aquele fígado também já não deve durar muito.
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